sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Personalidade contingencial


Nada é tão grave e eu sou tantos...
Nem tão estranho que não se possa confiar
O centro da folha e cada ponta;
A própria reflexão de mim em água
Não no espelho.

O que mais incomoda...
Livrai-me! Sempre complicado,
Muito bem, obrigado!
O abstrato da mudança, inexato
Não o retrato.

Nada me faz direito
Total destrutivo, com muito respeito.
Amor...
agora e sempre, amém!
Só que o ódio transforma também!

Tenuidade é nada mais que realidade
Situação! Perfeição...
Quem criou? Quem quer?
Marketing furado!
Desce ao estômago, não traz namorado.

Não se deixe prender em um
Sai! Multi-aconteça!
És tantos e nem sabes.
Assim como eu,
Disfarçado e não educativo

Nenhum deslumbramento
Podes saber
Mas não anote, vai que não seja?
Venha e veja a feira
O eu social, urgente, improvisado, e contingencial.