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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Rosa
Uma vez arrebatado a contra gosto
um só espinho...
ecoa o choro que da rosa,
por um soluço,
perde o outro lado
somente a dúvida haveria de habitar
num coração
centro da rosa!
forte estrada que escolheu
estar pr'adiante.
Acompanhamos o novo tempo
que na verdade... começa.
Se a um penhasco resta ao fim
guardar os ecos de outrora
a emoção de atirar-se nele traz à tona
novas dores
mas não inéditos tormentos...
se ficares, pequena rosa
só mais uns dias na encosta,
lhe restarás uma ponte para lançar
outros ramos
E veremos uma ponte sobre um penhasco
coberta de rosas.
Nobres atos fogem de nós
ao estremecer da grande fúria
e é certo querer sim trazer consigo tempestades
mas os relâmpagos não carregam em si
pequenas pétalas!
elas nascem das próprias rosas
até que morram
e dêem lugar a novas pétalas
Teu orgulho, tua audácia e astúcia
de ser rosa
traz a ti a real riqueza de deitar em seu jardim.
E os velhos espinhos estão para trás...
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