segunda-feira, 23 de maio de 2011

Calmaria


Se caminho sob o crepúsculo,
Invoco a ti...
Surges em destrono
das idéias sobre frio
Nos pensamentos uivantes
Das intempéries sim.

Inverno real
Que acompanha-me
dentro e fora
De forma a levar brandas ventanias...
Quer seja, por fim,
arrastado por elas.

Criam ante minha chegada
Expectativa
Esperança de paz no tempo
Posto que eu seja, de certo,
em cada ida
Solstício de outono...

É quando trago a chuva
A tudo banhando
Com meus esclarecimentos
Do que representa
Um sentimento
Em tempestade, esculpido.

És o estio na relva
O que mais preciso
Por somente toda a vida
Logo agora,
Que finco praça
Em calmaria na confiança.

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