Só mesmo a ti que valha
Minha aflição nessa semana
E a maior companheira
É a ausência que extingue os ajustes;
Ao pôr à prova uma tênue ciência
Cuja lei é a tal liberdade a mim cedida,
Venho explodir em contrapartida
Ao comprovar que nada é uma única visão
E que eu conheço o calor expelido
Pela lágrima, pelo suor e do sangue.
A verdade não causa dor insuportável
Atiraria eu nos tímpanos ao fim, caso fosse
O engano me corrói infiel e o que tenho
são palavras que descem ao estômago...
Estilhaçam-se com a paz e acidulam
Como doem...
Tanto tempo e o nosso legado?!?
A errônea oferta de liberdade... Aquela!
A mesma que me subestima ao fogo
Antes fosse fácil ativar a descarga sobre o meu amor
Então a liberdade é o pior presente
Peço uma força que me arranque a contragosto
Estas palavras projéteis não são de matar
Mas que não saiam pela culatra.
Questionamentos de veia poética bem expressivos, apesar da subjetividade dos versos vejo que é objetivo no que diz e no expressar de como te sentes. Lembrou-me muito também Augusto dos Anjos. Ótimo espaço.
ResponderExcluirUm cordial abraço.
Muito obrigado pela sua análise, e fico mais grato ainda por ser elogioso. Outro abraço.
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