Incontáveis pulsos de
saudade
extravasam o quarto,
Somem pela vizinhança.
Enquanto sorvo a solidão
pela noite,
Ludibrio-me em crer que há
distração possível
Ou diversão convincente.
Tão longe de ceder à
exaustão,
Abraço-te no vazio
E o estranho no espelho
Fulgura-me com resoluto
riso.
Um intrincado de emoções
desloca a realidade mais
compressiva:
adormeço convictamente
enamorado...
Desperto esquecido.
.
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