terça-feira, 11 de maio de 2010

Viver e dúvida


Eu nunca me preocupei em ser sempre certeza.
Mas isso não impediu que eu me tornasse
a eterna resposta para tudo à minha volta.
Quando o mundo corria, eu quis deitar.
Quando o amor mais me quis, eu lhe dei as costas e decidi amar.
De repente resgato o caminho trilhado repleto em erros.
Aponto o dedo para o nariz do meu próprio presente - tempo
E ele, tristonho, me decorre que é um ator
E muito envergonhado, porém sempre honesto,
Relembra-me que sou seu roteirista e diretor.
Se eu contraí a fé nas etapas vividas por mim,
Eu fui covardemente ludibriado já que
O que eu mais pretendi era ser feliz e
Eu não queria ouvir de ninguém os insultos e a verdade.
Deprimente é aceitar que eu mesmo criei a minha fé.
O que exatamente me alerta que
eu mesmo me dei o meu presente - engano.
A minha cabeça é o planeta dúvida
e gira em torno de si mesmo.
É satisfatório...
Contudo, o ritmo do meu particular conflito
Não alumia nenhuma caverna de longevidade.
Vai ver que muito de viver e amar termina
Vai ver que a vida sempre continua...

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